CATIMBÓ

Publicado: julho 24, 2008 em ARTIGOS, CIÊNCIA DA RELIGIÃO, RELIGIÃO AFRO - CANDOMBLÉ E UMBANDA

Muita gente confunde: Catimbó, Macumba, Xangô, Candomble e Umbanda. Achando que todas as nomenclaturas tem o mesmo significado. EM outros posts colocamos outras definições..estudaremos aqui, mas algumas.

CATIMBÓ
Catimbó é um conjunto de práticas religiosas brasileiras, oriundas de raiz indígena e com diversos elementos do cristianismo e, dependendo do lugar onde é praticado, influências africanas também notáveis. O Catimbó baseia-se no culto em torno da planta Jurema.
Muitos praticantes minimizam a origem indígena e a influência africana devido ao preconceito que essas culturas sofrem por parte de algumas mentalidades; por esse motivo, tais praticantes sustentam que o Carimbó é somente calcado no cristianismo, o que é uma mentira em absoluto. A influência afro-ameríndia é notada em qualquer reunião de Catimbó no país.
Não há dúvida que o Catimbó é xamanista com muita práticas de pajelança, mas é baseado em Mestres, apesar de os Caboclos também participarem. O Catimbó não é muito diferente ou melhor que outros cultos, e não se pode dizer que suas entidades sejam de nível superior, pelo contrário são semelhantes.
O Catimbó é uma reunião alegre e festiva quando em sua forma de roda (ou gira), mas, pela falta da corrente doutrinária formal vários formatos serão encontrados, dependendo da “ciência”, vidência, maturidade e ética de quem o dirige.
O Catimbó cultua ervas, símbolos e santos católicos, mas se tivermos que caracterizar qual é o principal objeto de culto não há dúvida que são as ervas. O Catimbó tem como principal elemento a árvore da Jurema e todos os Mestres tem um erva de fundamento.
ORIGEM DO CATIMBÓ
O Catimbó é, sem duvida nenhuma, de origem indígena brasileira. Sem voltar às descrições antigas da pajelança e aos primeiros contatos entre o catolicismo e a religião dos índios, inclusive àqueles fenômenos de “santidade” que conhecemos tão bem através das informações do Tribunal do Santo Ofício, sem tentar traçar a genealogia histórica do Catimbó, encontramos ainda hoje entre o puro índio e o homem do Nordeste toda a gradação que nos conduz pouca a pouco do paganismo do Catimbó.
O Catimbó de hoje é o resultado desta fusão da prática pagã inicial dos índios com o catolicismo sobre o qual construiu a base da “ religião” . É impossível dissociar o Catimbó do catolicismo e de outras tradições européias, provavelmente adquiridas dos holandeses, mesmo após as influências que recebeu do Candomblé e do kardecismo.
Podemos considerar que a mesma falta de força étnica que fez com que os índios fossem antropologicamente sobrepujados por outras culturas fez com que o Catimbó perde-se a sua identidade índia original (pajelança) e adquirisse os rituais importados de outras práticas religiosas mais “fortes”. Neste caso contribuiu muito a falta da cultura escrita que fez com que na medida em que os próprios índios eram extintos a prática religiosas Xamanista fosse sendo perdida ou diluída.
Entretanto do Xamanismo original foram preservadas as ervas e raízes nativas como base de todos os trabalhos e na prática da fumigação com fumaça de cachimbos e fumos especialmente preparados o elemento mágico de difusão.
Para o índio, o fumo é a planta sagrada e é a sua fumaça que cura as doenças, proporcionando e êxtase, dá poderes sobrenaturais, põe o pajé em comunicação com os espíritos.
Os primeiro elementos do Catimbó que devemos lembrar é o uso da defumação para curar doenças, o emprego do fumo para entrar em estado de transe, a idéia do mundo dos espíritos entre os quais a alma viaja durante o êxtase, onde há casa e cidades análogas às nossas. A grande diferença é que a fumaça na pajelança é absorvida, enquanto no Catimbó ela é expelida. O poder intoxicante do fumo é substituído aqui pela ação da jurema.
O Catimbó se desenvolveu diferentemente no interior e no litoral, nas capitais. As influências de outras práticas religiosas mais fortes em cada um deste locais acabam determinando o formato do Catimbó. Podemos dizer que quanto mais para o interior mais simples ele será devido a menor influência das religiões africanas.
Os caboclos podem ser vistos no Catimbó, mas, não são eles a base ou o objetivo principal. Catimbó trabalha através de Mestres.
Como já citado o fato de entidades típicas de Umbanda aparecerem no Catimbó devido a origem do médiuns e ao fato de existir uma entidade comum chamada de Zé Pelintra faz com que se imagine que Catimbó seja uma forma de Umbanda no Nordeste, mas não é. Muito se tem pesquisado sobre a origem do Zé Pelintra da Umbanda no Catimbó, uma vez que esta é uma entidade urbana que nada tem nada com a origem dos mestres.
Tudo no Catimbó se faz com a linha de licença, onde se fala, sisudamente: “Com o poder de Jesus Cristo, vamos trabalhar”. Das centenas canções recolhidas no arquivos catimbozeiro, nenhuma alude a um encantado e infalivelmente a Deus, Santíssima Trindade, Santos, às almas. Só encontrei duas que se dirigiam às estrelas e ao sol. O espírito é religioso, formalístico, disciplinado, respeitoso da hierarquia celestial. Ninguém numa Macumba ou terreiro de Candomblé, admite licença de Jesus Cristo para Xangô, nem santo católico atende ao chamamento insistente dos tambores.
Catimbó não tem Exu e não tem Orixá sincretizado em Santo. No Catimbó Santo é Santo e Mestre é Mestre. Mestre trabalha na direita e a esquerda, faz e desfaz
O CATIMBÓ É O CULTO A JUREMA
O Catimbó é o culto a árvore da Jurema. A jurema é uma árvore que floresce no agreste e na caatinga nordestina. Da casca de seu tronco e de suas raízes faz-se uma bebida mágico sagrada que alimenta e dá força aos “ encantados do outro mundo” . Acredita-se também que é essa bebida que permite aos homens entrar em contato com o mundo espiritual e os seres que lá residem, mas o Catimbó existe sem que seja necessário fazer ou beber a Jurema, Catimbó não é Santo Daime. Tal árvore é símbolo e núcleo de várias práticas mágico-religiosas de origem ameríndia. De fato, entre os diversos povos indígenas que habitaram o Nordeste, se fazia e em alguns deles ainda se faz o uso ritual desta bebida.
Este culto se difundiu dos sertões e agrestes nordestinos em direção às grandes cidades do litoral, onde elementos das outras matrizes étnicas entraram em cena. Desse modo, o símbolo da árvore que liga o mundo terreno ao do além, embora amarga (muito amarga…), dá sapiência aos que dela se alimentam, ganha novos significados, surgindo um mito com traços cristãos. Neste sentido a Jurema surge como a árvore que escondeu a “ sagrada família” dos soldados de Herodes, durante a fuga para o Egito, ganhando desde então suas propriedades mágico religiosas.
Ainda nessa perspectiva, juntaram-se na constituição desta forma de religiosidade popular outros elementos de origem européia como a magia e o culto aos santos do catolicismo popular.
A referência a Jurema que é feita nos pontos de Umbanda são relativos a Cabocla Jurema e não a erva propriamente dita, é o Catimbó que tem a erva Jurema como o centro e principal elemento de seu culto.
O Mito, o preconceito e o erro na definição
Para muitos que freqüentam centros de Umbanda e terreiros de Candomblé, o Catimbó é sinônimo da prática ou seja da macumba em sí. Para outros, de Umbanda, trabalhar no Catimbó está associado ao uso de forças e energias de esquerda ou negativa. Esta é uma visão equivocada.
Qualquer prática mágica pode ser usada com qualquer finalidade, mas, o objetivo do Catimbó é a evolução dos seus Mestres através do bem e da cura. Se o mal é feito, isto pode ocorrer pelo erro do médium ou pela necessidade de justiça a quem pede.
Catimbó é de base religiosa católica e não faz parte das Religiões afro-brasileiras
O Catimbó é uma prática ritualista mágica com base na religião católica de onde busca os seus santos, óleos, água benta e outros objetos litúrgicos. É também uma prática espírita que trabalha com a incorporação de espíritos de ex-vivos (eguns) chamados Mestres e é através deles que se trabalha principalmente para cura, mas também para a solução de alguns problemas materiais (como na Umbanda) e amorosos, mas, é importante destacar que a prática da cura é a principal finalidade.
Não se encontra no Catimbó, nas suas práticas e liturgias os elementos das nações africanas de forma que classificar o Catimbó como uma seita afro-brasileira é um erro. Mestres não se subordinam a Orixá e fora o aspecto de que certamente ele é, também, praticado por negros não existe outra relação direta com a religião africana.
Para aqueles que consideram o Catimbó afro-brasileiro eu apenas pergunto: Onde estão os elementos Afro-brasileiro?
De fato a mitologia e teogonia do Candomblé é rica e complexa, a do Catimbó é pobre e incipiente, seja porque a antiga mitologia indígena perdeu-se na desintegração das tribos primitivas, na passagem da cultura local para a cultura dos brancos, que estavam dispostos a aceitar os ritos, porém não os dogmas pagãos, na sua fidelidade ao catolicismo – seja porque o Catimbó foi, mais, concebido como magia do que como religião propriamente dita, devido sobretudo aos elementos perigosos e temíveis e às perseguições primeiro da igreja e depois da polícia.
Além dos dogmas da religião católica o Catimbó incorpora componentes europeus como o uso do caldeirão e rituais de magia muito próximos das praticas Wiccanas. Tanto dos europeus como dos brasileiros o uso de ervas e raízes é básico e fundamental nos rituais. Cada Mestre se especializa em determinada erva ou raiz.
Não existe Catimbó sem santo católico, sem terço, sem água benta, sem reza, sem fumaça de cachimbo e sem bebida, que pode nem sempre ser a Jurema (como já foi dito Catimbó não é o Santo Daime).
Mediunidade e incorporação
Sob o ponto de vista espiritualista a incorporação mediúnica pode ser considerada de baixa energia, no sentido de não ser profunda, mas, não que falte qualidade. Os Mestres são entidades que guardam muito os reflexos, comportamento e personalidade de sua última vida de forma que os torna muito caracterizados e ligados na caracterização física.
O uso de bebida e fumo é comum e difundido, não existe Catimbó sem isso. Entretanto esta ligação fortemente carnal, faz dos Mestres entidades muito alegres, naturais e espontâneos, muito diferentes das entidades fortemente, às vezes grotescamente, teatralizadas da Umbanda.
Não existem Mestres do bem ou do mal. Os Mestres tanto podem trabalhar para o bem como para o mal, diferente a Umbanda que especializa as entidades. Os feitiços do Catimbó são mais temidos do que a Quimbanda, mas, não quero aqui iniciar uma polêmica, porque isso é de importância menor. A magia negra é uma corrruptela da magia e pode ser praticado por qualquer um. Não existe necessidade de se estar na Umbanda ou no Catimbó para se fazer magia negra. Ela existe desde o início dos tempos e está associada a índole de quem a faz. Assim dependo da orientação da casa e do medium os mestres poderão trabalhar para o mal, para a reparação, para a vingança ou para a justiça, como se queira denotar. Quem faz o mal precisa apenas de um motivo ou justificativa qualquer. Mas os Mestres são pau para toda a obra.
Eventualmente a presença no Catimbó de ex-Umbandistas vai trazer com estes as suas entidades de Umbanda que irão trabalhar dentro do Catimbó, mas, isso não faz do Catimbó uma Umbanda, como também não se vai impedir que entidades de Umbanda que já pertençam aos médiuns trabalhem nas rodas de Catimbó. O Catimbó existe sem a Umbanda apesar de como estas ir se incorporando, eventualmente, de entidades e práticas.
É importante compreender que diferente da Umbanda e do Candomblé os Mestres não respondem a Orixás ou falangeiros. A Jurema tem sua própria hierarquia e Mestres respeitam outros Mestres maiores e mais fortes.
Considerar Catimbó uma Umbanda é dar uma conotação preconceituosa, como se tudo o que fosse espiritita fosse Umbanda ou tudo o que envolvesse negros e mulatos ou então gente simples fosse macumba ou afro-brasileiro.
Dito isto, reafirmo, Catimbó não é Umbanda! Os Umbandistas que fiquem com ela. Também não tem nada haver com o Candomblé. Nunca foi ou será Kardecista. Catimbó é Catimbó!
Finalmente não existe padrão para o Catimbó. Cada um tem o seu.

comentários
  1. violeta disse:

    nossa que site interesante não
    só tem sobre a religiã catimbó
    só existe essa religião africana em ?!

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  2. joaobosco disse:

    VIOLETA,

    Quanto a sua pergunta vejamos:

    Religiões africanas: Até o momento só apresentei uma rápida discussão sobre as religiões africanas. me detive tão somente ao Candomblé como voce poderá ler em outros posts…é só procurar na página que verá.
    Apresentei a história de como chegaram aqui no Brasil e como se materializou outros grupos religiosos “descendentes” das religiões afros.
    Passsei um pouco também sobre a Umbanda e por último temos aí o Catimbó..que não veio da africa. É uma religião que como apresentei deriva dos cultos indíginas…

    Agradeço pela visita e apareça sempre para nos ajudar..
    Grande abraço,

    Jota Bê.

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  3. Ricardo disse:

    Tenho lido bastante sobre religiões recentemente. o Termo Catimbó surgiu no meio destes estudos e
    sua descrição foi bem esclarecedora.

    No momento tenho lido sobre umbanda, e nos textos que encontrei fiquei fascinado pela originalidade bem como da liberdade em assimilar inumeros elementos culturais das nossas raízes brasileiras, catolicismo, religiões africanas e indígenas. Uma mistura, exatamente como o Brasil.

    No caso do Catimbó, conforme citado em seu texto, existem as referencias na Umbanda, do Reino de Jurema, mais uma vez, assimilado da cultura indigena.

    O Catimbó, a planta, seus efeitos alucinogenos e toda a religiosidade ao seu redor, certamente fazem parte de nossa cultura indígena, infelizmente destruida pelo processo histórico…

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  4. person caetano mendes disse:

    Achei interessante oque li, trabalho na secretaria de cultura de Cachoeirinha-rs gostaria de sua autorização para publicar esta esplicação sobre o que é Catimbó na mesma. já agradeço e deixo um abraço…Pai person de Oxalá bocun.

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  5. joaobosco disse:

    Claro! Fique a vontade! Está aqui em meu blog na Net. Não é mais meu…é do mundo. Está autorizado!

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  6. Francisco Leite disse:

    JB, gostei muito do artigo sobre o catimbó. Sou nordestino, paraibano do sertão, já proximo dos 60 anos, e me criei ouvindo dos povos da região sobre essas rezas fortes, sobre feitiço de catimbó que era perigoso, prejudicava etc. Sou espirita, seguindo a linha de Kardec, mas gosto muito de ler para poder conhecer e conversar. Hoje sei um pouco sobre Umbanda, Quimbanda, mas pensava que catimbó era só feitiço. Tenho a maior admiração por pretos velhos, caboclos e, como médium, trabalho com eles, apesar de no kardecismo não aceitar bem esses maravilhosos seres. Isso é falta de conhecimento. Adoro natureza, adoro as matas, cachoeiras e, agora, muito mais esclarecido sobre a Jurema. Cresci no meio das juremas pretas e não sabia desse poder. Se soubesse…. estaria encantado por ai. Parabéns pela matéria.

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  7. vera disse:

    oiiiiiiiiiiiii eu aho a jurema um misterio é muito segredo, eu sou também juremeira as20 anos começei primeiro com a jurema sagrada agora pouco foi que eu fiz o santos;trabahor com meu mestre cimbábá e mestra paulina das palmeira éla é maravilhosa agradeços a deus primeiro aos meu orixas e a minha jurema todo que eu tenhor foi eles todos que mim ajudoue sempre mim ajuda.desejos tudo de bom muitos axÊ muitas ciEncia bjsssssssssss no seuuuuuuuuu coração…

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  8. Pai Eduardo disse:

    Achei otimo essa colocação sobre o Catimbó cujo tenha feito, mas dai surge algumas perguntas distintas que se puderes me ajudar ficaria grato.

    Sou zelador de uma casa de santo e tenho um filho de santo que trabalha com o Mestre Ze Pelintra do Catimbó e estou tendo dificuldades em saber qual seria tal erva de fundamento desse Mestre do Catimbó, será que se não for lhe pedi muito, poderia me informar…

    Grato.

    Pai Eduardo

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  9. Célia Almeida disse:

    Prezado irmão. Sou Iyalorixá da nação Ketu e preciso urgentemente conhecer algum catibozeiro(a) experiente e forte. Trata-se de assunto muito sério de uma vítima de feitiço de encantamento. Hoje o feitiço em si já está acabado, porém, como deve ser de seu conhecimento, os efeitos físicos, mentais-emocionais da vítima de uma situação desta, necessita de curandeiros poderosos para conseguir adquirir a cura em todos os sentidos de sua vida. Seja em qualquer lugar do Brasil que tiver um catimbozeiro deste, ali irei buscar esta caridade. Desde já fico-lhe muito agradecida e desejosa que Deus te abençoe. Mãe Célia Ògún-Já.

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  10. josé de Maiangá disse:

    Parabens pelo Post sobre Catimbó e/ou Jurema, sou juremeiro há 30 Anos, e , concordo com tudo o que foi colocado. O Catimbó é por sí só um culto único e independe de cultos afros ou umbandisticos.
    Os Mestres sao independentes e nao respondem aos Orixás. O cachimbo, o fumo, as ervas e as beberragens sao as ferramentas de trabalho dos Mestres, além de sua ciencia e rezas e mandingas.
    O bem e o mal existem a criterio de seus mediuns, a ética e o conhecimento adquirido pela experiencias de suas viagens as cidades sagradas é que irá determinar a acão destes.

    Ciencia e paz!

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  11. Márcia Coellho disse:

    Quero conhecer melhor o fundamento do Catimbó.

    Desde já muito obrigada.

    Forte abraço.

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  12. luciana dantas schweighofer disse:

    sou feita no candomble, mas tenho algumas entidades que trago comigo, sao dessa região e não sei nada sobre elas. procuro informações a respeito. elas são: exu viludo e maria padilha da beira do cais. unica coisa que sei é que ela faz caminhador com zé pilintra

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  13. alex disse:

    olá,me chamo alex e confeço que gostei muito do artigo.Sou médium de forma natural” algo dado por DEUS pai”,já fiz inumeras curas ,e uso muito formas de rezas,encantamentos do catimbó!! Trabalho com meu amigo e compadre zé pelintra,ele é uma ferramenta muito boa para tal trabalho!! força para sua banda jota bê

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  14. Paulo Araújo disse:

    Parabéns ao autor deste blog por nos disponibilizar tão valiosas informações.
    Gostaria de aproveitar para esclarecer que exú não faz parte de catimbó ,no catimbó as entidades são chamados de mestres(as),digo isto por ter lido pergunta citando exú como sendo do catimbó.

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  15. Matheus disse:

    Nunca vi tanta besteira preconceituosa sobre religiões alheias!

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  16. Diego Reis disse:

    Em todas minhas pesquisas, trazem Zé Pilintra como um mestre Catimbozeiro, Osenhor disse que não tem muito haver. Gostaria que frizasse esse assunto, por favor!!!

    Obrigado desde de ja!!

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  17. Moiseis Braga Batista disse:

    Maravilhosoooooooooo, lindo trabalho, acho que vem da influencia dos MESTRES, do catimbo, salve Zé Pilintra…

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  18. thales disse:

    quem disse que o catimbó tem alguma coisa com o catoliçismo ????

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  19. joaobosco disse:

    Ninguem afirmou…apenas se faz uma alusao devido a presença de santos…nao sao cultuados ou tem relacao…as duas…

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  20. Josué Rodrigues Pereira disse:

    Adorei o texto, pois tirou muita dúvida acerca das religiões de cunho afro-brasileiro, com exceção do Catimbó que até então jurava que era uma ramificação direta do candomblé sincretizado com a cultura indígena e católica. Josué, Recife-PE.

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  21. Adorei o texto, pois tirou-me muitas dúvidas acerca das religiões africanas, salva o catimbó que até então jurava que era herança direta do candomblé inserida na cultura indígena. Josué, Recife-PE.

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  22. Cida disse:

    Existe alguma casa de catimbo no rio janeiro

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