ESTA FOI UMAMENSAGEM QUE PREGUEI QUANDO CONVIDADO A DAR UMA PALAVRA EM UMA IGREJA PROTESTANTE: MISSÃO EVANGÉLICA PENTECOSTAL DO BRASIL
ESBOÇO DA MENSAGEM
Jean Jacques Rousseau em seu livro “Contrato Social” escrevera:
“Não tenho a capacidade de ser claro para quem não quer ser atento”:
Advertência essa que tomo emprestado antes de iniciar esta mensagem.
TEXTO: Ef. 2.1 – 10
A GRAÇA DE DEUS É INJUSTA
PERGUNTA RETÓRICA: O que é a graça? É paciência? É fé? Se nós sabemos, porque nós erramos tanto ao falar na graça?
INTRODUÇÃO:
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Feitas essas considerações: Volto a afirmar: A GRAÇA DE DEUS É INJUSTA. Eu sei que afirmação pode soar como heresia ou como invenção teológica moderna, porém, como a seguir veremos, é uma verdade presente nas Sagradas Escrituras e tão óbvia que sempre nos passa despercebida.
Comecemos pelos conceitos
EM PRIMEIRO LUGAR
I – O QUE É JUSTIÇA:
O juiz quando julga atribui a cada pessoa os seus direitos e obrigações. Justiça, então, é dar às pessoas aquilo que elas merecem, sejam coisas boas ou más.
II – O QUE É GRAÇA:
Contrariamente, é favor imerecido. A pessoa recebe algo sem merecer ou sem ter envidado algum esforço para tanto. É ganhar um presente. Uma dádiva.
Os conceitos de justiça e graça são como visto, diametralmente opostos.
1 – Justiça é direito. Graça é favor.
2 -Justiça é merecimento. Graça é desmerecimento.
3 – Justiça é possibilidade. Graça é necessidade.
4 – A justiça divide. A graça soma.
5 – A justiça exclui. A graça inclui.
III – O QUE O TEXTO NOS ENSINA?
São muitas as lições neste texto: não disponho de tempo de discorrer. Muitas doutrinas foram retiradas deste texto, me deterei a retirar apenas informações de alcance do ensino.
Ef 2.1-7 – Descreve nossa condição pecaminosa diante de Deus.
A salvação não tem origem nas obras que fazemos. Nossas obras não são a fonte de nossa salvação. A salvação não tem origem na qualidade e característica de nossas obras.
Outros textos nos remetem a essa compreensão que não podemos esquecer ou deturpar essa verdade:
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Um outro aspecto que a graça de Deus provoca no homem, refere-se ao que chamo de comportamento honrado:
COMPAIXÃO: Se alguém não possui essa atitude, não vive um cristianismo puro!
MISERICÓRDIA: Se alguém não experimenta de misericórdia até para com seus desafetos não está vivendo um cristianismo completo, por mais que esteja revestido de função ou cargo eclesiástico. É o pior dos pecadores por que nega a palavra de Deus ao não demonstrar misericórdia e expressa tão somente sua vontade humana e carnal diante das mais diferentes situações.
A justiça comum não demonstra misericórdia, mas apresenta os autos e justiça é fria quando se trata de determinar “COISA JULGADA”.
COISA JULGADA: É a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível.
A coisa julgada evangélica é de falta de misericórdia, ela é injusta nas duas instâncias, na justiça comum e na divina.
Alguns julgam que todo o pecado parece que se remete tão somente ao sexo e adultério. Esquecem de detalhes pequenos detalhes. COMO:
1) A falta de misericórdia
2) A falta de compaixão pelos irmãos que pecaram
3) A falta de amor por aqueles que um dia estiveram entre nós.
4) Julgamentos precipitados que podem destruir uma vida.
Eu considero esses desvios de conduta iguais ou piores do que aqueles por destroem várias pessoas.
CONCLUSÂO:
Baseado nisso é que se afirma categoricamente que a graça de Deus é injusta e a justiça de Deus é ingrata, pois uma é contrária a outra. Afinal, se a graça do Criador não fosse injusta ela não seria graciosa; e se a justiça Dele não fosse ingrata também não seria justa.
Vejamos também uma história que ilustra muito bem esse fato da graça injusta. Mat. 20:
Graça é uma palavra pequenininha, mas é uma coisa tremenda, graça é algo que o homem não tem!
Uma coisa que não está nele.
Graça é tudo aquilo que Deus concede ao homem e não está nele.
Paulo diz 1Co.2:9: Aquilo que o olho não viu o ouvido não ouviu. Aquilo que não passou pela mente humana.
Está é uma passagem que agente sempre fala em relação ao céu.
Mas se você olhar o contexto, na passagem de Paulo, ele não está falando do céu, está falando da experiência da graça.
A experiência de contato que a pessoa tem.
Graça é tudo isso!
Jota Bê.